26 de abr. de 2011

Morte


Eu venero a dor
eu venero a morte
pois pra quem vive como eu
morrer seria sorte

A angústia e culpa
me corroem aos poucos
de tanto sofrimento
estou ficando louco

Travei Muitas guerras
muitas mulheres amei
hoje não sou nada
e confesso que nunca serei

Com o peito envenenado
estou alucinado amargurado
sei que quando a morte chegar
estarei preparado

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